Como funcionam as consultas?
Ao enviar mensagem, eu irei entender melhor sua necessidade inicial, o tipo de diabetes que você tem e iremos marcar uma avaliação on-line de 15 min. para ter certeza que a sua necessidade é algo que eu possa te orientar (p. ex.: se você precisa de uma prescrição nova, essa é uma necessidade de consulta com o profissional médico). Nessa ligação teremos
As consultas são focadas apenas no diabetes?
A minha área de especialidade é o diabetes, mas há diversas necessidades que são atendidas, fora a orientação direta com os medicamentos que também eu realizo. Muitas vezes as consultas servem para algo que você nem sabia que precisava e essa é a maior certeza que eu tenho vivido na prática clínica.
Imagine esse cenário: você chega na consulta acreditando que precisa de "XYZ" (aqui insira sua necessidade: medicamentos, controle glicêmico, alimentação, dúvidas, medos, insegurança ...) e, quando vamos conversando, vamos descobrindo que falta uma explicação mais profunda aqui, falta uma orientação para facilitar as coisas ali, ou algo foi mal entendido anteriormente.
Quanto tempo duram as consultas?
Em média, as consultas são de 1h, mas na primeira consulta, pode ser necessário um pouco mais, mas isso é conversado no momento da avaliação inicial gratuita.
É possível ser orientado na prática como realizar as alguns dos cuidados, como usar o glicosímetro ou melhorar a forma de aplicar a insulina?
Com certeza, é um dos objetivos das consultas. Às vezes, você nem sabia que a aplicação da insulina ou a punção do dedo poderiam ser menos dolorosas e em meio a conversa te explico, ou te apresento a uma ferramenta que te facilita o rodízio, ou ao revisar os medicamentos encontro uma incompatibilidade que te trazia um incômodo que você nem imaginava que estava relacionado a isso.
As metas do tratamento contigo são de acordo de acordo com o que busco?
Sem dúvidas, as suas necessidades são observadas e traçamos um plano de cuidado para elas. E, para além da sua busca, pode acontecer de identificarmos outras necessidades suas que nem estavam bem claras, e que também resultarão num plano organizado para sua realidade. É essa a diferença entre seguir o caminho sozinho ou encontrar alguém para te direcionar. O caminho sozinho é possível, mas muito mais longo e tortuoso; alguém com conhecimento especializado nesse assunto pode te mostrar a direção mais acertada e suave.
Existe Pré-Diabetes?
Sim, mas o pré-diabetes não é um diagnóstico de doença, ele é um estágio de risco aumentado para o desenvolvimento do Diabetes Tipo 2, uma fase de alerta. Ele é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes tipo 2 e suas complicações.
Quem pode ter Diabetes?
A resposta poderia ser: qualquer um! Afinal, bebês, crianças, jovens, adultos, gestantes e idosos são acometidos por essa doença, de formas diferentes. Temos um percentual muito menor da população que desenvolve Diabetes (Tipo 1) devido à incapacidade de produção de insulina pelo pâncreas, do que a que desenvolve pela resistência à sua ação (Tipo 2) e posterior redução de produção.
Então, sabendo maioria das pessoas desenvolve diabetes tipo 2, quem tem maior risco de desenvolver são: pessoas com idade acima de 45 anos; com familiares próximos que tenham diabetes; pessoas com excesso de peso ou obesidade ou presença de gordura visceral; com pressão alta, colesterol elevado; sedentários, tabagistas (fumantes); com maus hábitos alimentares; mulheres que tiveram filhos nascidos com mais de 4Kg ou que tiveram diabetes gestacional; pessoas que tiveram medida de glicemia alterada em algum exame prévio.
E quem é magro, pode ter Diabetes Tipo 2?
Sim, excesso de peso é um fator de risco mas, temos os demais, sendo que nossa saúde é construída de acordo com nossos hábitos ao longo da vida. A genética tem estudado essa influência dos hábitos de vida sobre os genes e como eles podem ser "ligados" e "desligados", levando ao desenvolvimento de doenças, para além da herança familiar.
Qual tipo de Diabetes mais grave?
O MAL CONTROLADO! Pois é, existem muitos mitos evolvendo os tipos de diabetes e sua gravidade; ainda perguntam à pessoas com diabetes se elas tem o tipo mais grave.
No entendimento antigo, o tipo 1 seria mais grave por necessitar das aplicações de insulina. Há mais de 100 anos, isso até seria uma verdade parcial, tendo em vista que as crianças morriam muito cedo e extremamente desnutridas. Mas hoje em dia, não cabe mais perguntar a uma pessoa se o diabetes dela é do "mais grave".
O diabetes mal controlado é o que confere gravidade, aumentando os riscos à pessoa que convive com essa doença. Se as glicemias permanecem altas por grandes períodos, as chances de desenvolver doenças associadas - chamadas comorbidades - aumentam, assim como a gravidade da doença. O diabetes mais grave é o que você não cuida. Ou, ainda, que não conseguiu ajustar as variáveis do seu autocuidado para evitar o descontrole da glicemia.
A metformina é um bom medicamento?
A metformina é um ótimo medicamento, e ainda é a primeira escolha no tratamento do Diabetes Tipo 2, por apresentar inúmeros benefícios. Ajuda a reduzir a resistência à insulina, controla a liberação de glicose pelo fígado, causa uma leve redução de peso, está disponível para retirada pelo SUS ou, se comprado, o valor é bem baixo. Pode causar efeitos gastrointestinais intensos, que são bem comuns, mas que devem passar em cerca de 20 dias. Além disso, continua sendo estudada para diversas finalidades diferentes pelos seus benefícios e com certeza é um tratamento muito seguro, tanto sozinha quanto em associação com outros medicamentos.